Chiara Manfletti é a nova Chief Operations Officer da startup portuguesa Neuraspace

A engenheira aeroespacial Chiara Manfletti, que passou pela Agência Espacial Europeia e foi também responsável pela criação da agência espacial nacional PT Space, irá liderar as operações da startup portuguesa de Inteligência Artificial.

Chiara Manfletti é Chief Operations Officer da startup portuguesa Neuraspace.

Chiara Manfletti foi escolhida para Chief Operations Officer da Neuraspace, empresa portuguesa que tem como principal objetivo resolver o problema do ‘lixo’ espacial e prevenir colisões entre satélites, através de tecnologias de Inteligência Artificial e Machine Learning.

Antes de integrar a Neuraspace, foi Head of Policy do Departamento de Coordenação de Políticas e Programas da Agência Espacial Europeia, onde teve um papel ativo na capacitação e modelagem de futuras atividades espaciais na Europa. A engenheira aeroespacial foi destacada da Agência Espacial Europeia para Portugal e, no período de um ano e meio, criou a agência espacial nacional, de que foi presidente, uma agência espacial orientada para o new space, tendo estabelecido uma nova estratégia de implementação do espaço para Portugal, e trabalhando com parceiros dentro e fora do país.

Do currículo de Chiara Manfletti destaca-se ainda o trabalho desenvolvido para o Centro Aeroespacial Alemão, DLR, como engenheira de pesquisa na área de propulsão de foguetes líquidos, e também na Agência Espacial Europeia, quando em 2016 assumiu as funções de programme advisor do diretor geral, na sede da agência, em Paris.

A Neuraspace é a primeira e única empresa a fornecer assistência aos operadores, não apenas através da utilização de tecnologias de IA e ML para rastrear e monitorizar satélites e detritos para interceptar e acionar mensagens de dados de conjunção crítica (CDMs), mas também pelo fornecimento de informações acionáveis ​​para decisões de manobra rápida e de fácil execução. A solução eficiente e robusta baseada em dados da Neuraspace é escalável para lidar com o aumento de satélites nos próximos anos e, portanto, contribui diretamente para a otimização, monitorização e gestão do tráfego espacial.

Num mercado em franca expansão, com a Morgan Stanley a avaliar atualmente a indústria espacial global em 350 mil milhões de dólares, a tecnologia desenvolvida pela Neuraspace dirige-se a operadores de satélites, seguradoras, reguladores e decisores políticos.

 

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