Poderá um tweet vir a “custar” 68 milhões de euros ao Santander?

A ler na Executiva

Marian Salzman, senior vice president da Philip Morris International (PMI) e conhecida trendspotter, antecipa as 22 tendências que vão marcar 2022 e mais além. Com este texto ninguém precisa de uma bola de cristal para se preparar para o futuro próximo.

 

Maria Antónia Saldanha

Maria Antónia Saldanha, country manager da Mastercard em Portugal, é apologista que o líder tem obrigação de ajudar a desenvolver as pessoas que o rodeiam e, por isso, também defende que as mulheres devem puxar umas pelas outras e não deixar que se acomodem. “Desafiem outras mulheres a serem melhores”, aconselha.

 

A ler na Web

O nosso top

Cofundadora do Nubank estreia-se na lista dos bilionários da Forbes

Cristina Junqueira tornou-se a segunda empreendedora brasileira a entrar na lista de bilionários da Forbes, assim que o Nubank, de que é cofundadora, foi admitido na Bolsa de Nova Iorque, a 9 de dezembro. Mal a empresa se cotou, a participação de 2,9% que Cristina Junqueira detém no banco ficou valorizada em 1,3 mil milhões de dólares, provando que estava certa quando se juntou a David Vélez e a Edward Wible, em 2003, para criar um banco que tratasse melhor os clientes do que aquele em que trabalhava e que oferecesse aos brasileiros serviços bancários sem precisarem de ir a uma agência. Hoje, o Nubank tem quase 50 milhões de clientes no Brasil, México, Colômbia e Argentina e, embora ainda não dê lucro, o seu rápido crescimento e a aparente sustentabilidade dos seus principais indicadores contribuíram para que fosse avaliado por um valor 27 vezes maior do que a receita prevista para este ano. 2021 será um ano cheio de razões para celebrar para Cristina Junqueira, já que também está no final da gravidez da sua terceira filha.

 

Tweet de Ana Botín custa 68 milhões de euros ao Santander

A história é simples, mas pouco usual: o Santander convidou o executivo italiano Andrea Orcel para CEO do Grupo, mas depois retirou o convite porque não chegaram a acordo quanto ao valor da remuneração. O problema é que o executivo já tinha saído do banco UBS, onde era presidente e CEO, para se preparar para as novas funções e exigiu, por isso, uma avultada indemnização por tudo o que perdeu — não apenas o emprego e o respetivo salário, mas também os bónus a que teria direito — e por danos morais. O Santander desde o início que argumenta que ainda não havia contrato formalizado, mas os tribunais espanhóis consideram que um tweet de Ana Botín, presidente do Grupo Santander, em que comunica que Andrea Orcel será o próximo CEO do Grupo, bem como uma entrevista na televisão e um outro vídeo em que diz que Orcel entraria em funções no início de 2019, são suficientes para dar razão ao desconvidado. Aos olhos dos tribunais espanhóis, tudo isto faz com que considerem que a carta de oferta de emprego que o Santander enviou a Andrea Orcel constitui um contrato válido, que foi rescindido unilateralmente e arbitrariamente, o que causou claros danos morais ao banqueiro italiano. A saga ainda está para durar porque o Santander vai recorrer. Entretanto, Andrea Orcel é CEO do Grupo UniCredit desde abril deste ano.

Kamala Harris com baixa popularidade

Para quem quer acreditar que Kamala Harris poderá vir a ser candidata à presidência dos Estados Unidos, os seus níveis de popularidade preocupam. Com um dos dossiers mais difíceis de resolver em mãos, o da imigração, Kamala é um alvo fácil de críticas, pois qualquer coisa que diga será sempre atacada ou pelos democratas ou pelos republicanos, já que é impossível agradar a todos. Mas além disso, e talvez mesmo acima disso, coloca-se a questão de género. Os homens são quem lhe dá pior nota e o facto de ser a primeira mulher a ocupar o cargo só lhe dificulta a vida. Patti Solis Doyle, estratega política que conduziu a campanha de Hillary Clinton em 2008, recorda como o simples facto de uma mulher se candidatar a um cargo de poder abala a sua imagem: “Antes de anunciar a candidatura, quando Hillary Clinton era secretária de Estado, o seu apoio rondava os 70%, mas bastou dar o passo para cair a pique”. Resta ter esperança que com mais tempo no cargo, Kamala conseguirá convencer, o que segundo os analistas, também aconteceu com os seus antecessores Al Gore, Por Biden e Mike Pence.

Networking é território masculino que as mulheres devem desbravar

Ana Paula Padrão, jornalista, apresentadora e empresária brasileira que apresenta o programa “Masterchef”, reuniu algumas das executivas mais poderosas do Brasil no evento “Women on Top”, que aconteceu online no final de outubro. Foram 30 profissionais em cargos de alta liderança em grandes companhias a discutir carreira, inovação e finanças. Ana acredita que criou um ambiente seguro para que as mulheres passem a dar mais importância a algo que os homens sempre fizeram, que é investir nas relações profissionais.
“Elas não têm tempo. Então, um evento como este [uma conferência profissional] acaba sendo um álibi, tanto para a empresa quanto para a família. Elas sabem que podem falar de algo muito importante para elas, histórias da própria vida, momentos de viragem na carreira. Enfim, trazem histórias mais pessoais que são importantes para uma mulher na cadeira número 1 de uma empresa. Que oportunidades as mulheres presidentes  de empresa têm de fazer networking? O trabalho é só uma parte da vida delas. O networking é um território masculino que a gente precisa desbravar. Porque você precisa saber que você não está sozinha na sua dor”, afirmou a empresária em entrevista à Forbes Brasil,em que fala sobre transição de carreira, de como gere o seu dinheiro e de feminilidade aos 55 anos.

A mudança é lenta, mas está a acontecer

Nos Estados Unidos as mulheres ocupam 30% dos lugares nos boards das empresas do índice S&P500, o que em comparação com os 18% de há cinco anos é uma evolução a assinalar. De acordo com o relatório Pay Governance, divulgado na semana passada, em 2021 estima-se que 1400 executivos sejam recrutados para conselhos de administração para compensar 1800 que se retiraram. Entre as mulheres, deverão ser recrutadas 1200 e apenas se prevê que saiam 460. Esta mudança é impulsionada por empresas que estão a apostar fortemente na diversidade dos seus boards, mas medidas como avaliações mais frequentes das estruturas destes orgãos, planeamento de sucessões, limites de mandato e idades de reforma também poderão dar uma boa ajuda.

Entrevistas de permanência são o novo normal

Preocupadas com a saída em massa de trabalhadores, nos Estados Unidos já há empresas a fazerem entrevistas de permanência (stay interviews) para tentar parar esta fuga. Estas vêm juntar-se às entrevistas de recrutamento e às de saída — que nem todas as empresas ainda adotaram, mas que são fundamentais para perceber o que leva as pessoas a sair e assim conseguir fazer mudanças que evitem que outros façam o mesmo —, só que em vez de perguntarem ao colaborador o que o leva a deixar a empresa, perguntam exatamente o que o motiva a ficar. Colocando as perguntas certas, estas entrevistas ajudam a reter talento. Algumas sugestões:
– O que o motiva a fazer este trabalho?
– Está satisfeito com o impacto do que faz?
– O que gostaria de fazer mais na sua função? E menos?
– Se fosse chefe por um dia, o que faria de diferente?

 

Disney nomeia a primeira mulher para presidente do board

Susan Arnold, que integra o Conselho de Administração da Disney há 14 anos, vai suceder a Bob Iger, quando este se retirar no final do ano. A executiva tem um currículo que fala por si: é diretora executiva no The Carlyle Group, foi presidente de unidades de negócios globais da Procter & Gamble, diretora na McDonald’s e da NBTY. Com a saída de Bob Iger do cargo de presidente do Conselho de Administração da Walt Disney, Susan Arnold vai trabalhar diretamente com Bob Chapek, o atual CEO da empresa, prosseguindo o legado de criatividade e inovação da companhia que conta com 98 anos de história.
Ursula Burns não atende mais telefonemas de líderes brancos nervosos

Para a maioria das pessoas, Ursula Burns, a ex-CEO da Xerox, é famosa por duas coisas. Primeiro, e mais importante, por ser a primeira mulher negra a dirigir uma empresa da Fortune 500. E, em segundo lugar, pela sua surpreendente franqueza. “O que mais valorizava na Ursula, e a razão porque valorizava a sua participação na administração, é que ela teve a coragem de dizer a verdade em tempos difíceis”, afirmou Anne Mulcahy, amiga, mentora e antecessora de Ursula Burns como CEO .
Ellen McGirt, da Fortune, que traça um perfil comovente e esclarecedor sobre Ursula Burns, afirma que ela mesma já testemunhou isso inúmeras vezes.
O artigo concentra-se na história da sua ascensão ao topo da América empresarial. E inclui algumas histórias que mostram Ursula Burns fazendo uma das coisas pelas quais ela é mais conhecida. Por exemplo, não disfarça a sua exasperação porque os líderes brancos continuam a telefonar-lhe, em busca de conselhos sobre onde encontrar líderes negros — e exigindo que eles sejam ex-CEO, embora muitos administradores brancos não tenham experiência de CEO. “Isso elimina todos, à excepção de cinco negros em todos os Estados Unidos”, responde.

 

A inspiradora cabo-verdiana que é ministra da Igualdade em França

O presidente francês Emmanuel Macron elegeu a igualdade entre os homens e as mulheres como a grande causa do seu mandato. E colocou esta tarefa nas mãos de uma mulher. A ministra da Igualdade entre Homens e Mulheres, da Diversidade e da Igualdade de Oportunidades é Elisabeth Moreno.
Nasceu no Tarrafal, ilha de Santiago, em Cabo Verde, a 20 de Setembro de 1970. Quando tinha seis anos, um acidente doméstico provocou ferimentos graves à sua irmã.  Ainda recorda a chegada a Portugal, onde reencontrou o pai que depois seguiu com a família para França, em busca de melhor tratamento médico.
Filha de pais que não sabiam ler nem escrever, emigrante e negra, agarrou-se aos estudos e licenciou-se em Direito. Posteriormente, adquiriu o grau de mestre em Direito Comercial e, em 2006, o MBA em Global Business. Fundou uma empresa de construção e exerceu cargos de chefia em empresas tecnológicas como a Dell, Lenovo e Hewlett-Packard – era vice-presidente da HP para a África, quando foi convidada para integrar o Governo, em 2020.
Em entrevista ao Expresso das Ilhas, revela qual o segredo do seu sucesso:“Os estudos, o trabalho e os encontros da vida. Eu depressa entendi os obstáculos com os quais podemos ser confrontados quando não sabemos nem ler, nem escrever, nem falar a língua de um país. Sendo a irmã mais velha, senti-me responsável por ajudar os meus pais que trabalhavam muito. Entretanto, além de cuidar dos meus irmãos e irmãs, agarrei-me aos estudos como uma boia no oceano. Fiz estudos de Direito porque queria trabalhar como advogada depois de ter constatado as injustiças e as discriminações que algumas pessoas podiam enfrentar. Fui nomeada Ministra depois de ter passado pelo mundo dos negócios. Comecei por co-fundar uma empresa de construção que dirigi durante cerca de dez anos. Foi assim que aprendi tudo, da gestão aos recursos humanos passando pelo comércio, as finanças e o marketing. Depois mudei o percurso para o mundo das novas tecnologias e tive a oportunidade de trabalhar para multinacionais em quatro dos cinco continentes. A tecnologia e a construção são considerados como sectores muito masculinos. O meu percurso é a prova de que os empregos não têm género. Se estão motivados, trabalham, aceitam alguns riscos e sabem rodear-se das pessoas certas, podem tentar tudo e, quem sabe, conseguir! Eu também segui todo um trabalho de desenvolvimento pessoal, tendo escolhido o coaching e o mentoring para lutar contra a minha falta de autoconfiança e a autocensura ligada ao facto de ser uma mulher negra, num país europeu, vinda de uma condição social desfavorecida. Eu penso que, além de tudo, para conseguir [algo] na vida temos que aprender a conhecer-nos primeiro, ser conscientes das nossas forças e fraquezas e lutar contra os nossos próprios pensamentos limitantes.”
Veja também a entrevista que deu à TV5Monde Info em finais de novembro.

 

O gap salarial não se reduz com mais mulheres nos boards

Não gostámos de ler isto, mas foi o título da entrevista que Marianne Bertrand, especialista da Universidade de Chicago em mercado laboral deu ao El País. Esta conclusão baseia-se no estudo que fez sobre a Noruega, que tem 40% dos cargos de liderança ocupados por mulheres, e que revelou que as quotas funcionam para levar mais mulheres para os boards, mas não têm efeito na redução das diferenças salariais entre géneros nem na adoção de mais políticas de conciliação. 
Nesta entrevista, Marianne Bertrand afirmou ainda que há países europeus onde as mulheres perdem rendimento quando são mães — depois do primeiro filho passam a ganhar menos 61% na Alemanha, 44% no Reino Unido e 21% na Dinamarca, por exemplo, porque optam por empregos em part-time para terem mais tempo para cuidar dos filhos. E a propósito da maternidade, deixou um importante alerta: os dados demonstram que licenças de maternidade mais curtas prejudicam menos a carreira das mulheres. Segundo a especialista isso deve-se ao facto de os empregadores darem menos oportunidades de carreira a mulheres em idade fértil, por recearem ficar sem elas muito tempo quando se ausentarem em licença de maternidade.

 

 

O que se aprende a trabalhar com os maiores

Ann Hiatt teve a rara oportunidade de trabalhar com Jeff Bezos, fundador da Amazon, Eric Schmidt, ex-CEO da Google, e Marissa Mayer, ex-vice-presidente da Google, e por isso decidiu partilhar no livro Bet On Yourselfalgumas das aprendizagens que fez.

Coloque a aprendizagem no topo das prioridades. Ann Hiatt recorda que Jeff Bezos chegava todos os dias com três jornais debaixo do braço e à hora de almoço já os tinha lido e estava de volta de livros, artigos científicos e outros documentos.

Rodeie-se dos melhores. A autora admite que fez as suas escolhas profissionais com base nas pessoas com quem queria trabalhar, com quem sabia que iria aprender mais, e não tanto pelos cargos ou pelos salários. Identifique as pessoas na sua organização que refletem as características que gostaria de desenvolver e encontre formas de trabalhar para elas ou colaborar com elas em projetos.Em relação aos que não estão ao seu alcance, basta seguir as suas intervenções públicas, que hoje estão à distância de um click.

Tenha impacto na organização. Não se limite às escolhas óbvias. Ann Hiatt propunha-se gerir “salas de guerra” nas empresas em que trabalhou, e que eram reuniões que juntavam os principais executivos para resolver problemas rapidamente ou tomar grandes decisões. Torne-se útil e absorva as lições de lideranças ao longo do caminho.

Torne o comum extraordinário. Um dos hábitos que a autora identificou nos três grandes líderes com que trabalhou é que exigem excelência em todas as tarefas, reuniões e apresentações. Bom não é bom o suficiente. Seja o que for que esteja a fazer, pergunte-se sempre: É excelente?

 

Mulheres distinguidas em listas

As 100 mulheres mais poderosas do mundo. Para integrar esta lista que é feita pela Forbes há 18 anos, não basta ter dinheiro ou uma posição de poder, é necessário usar a fortuna e o poder para algo. É isso que explica que MacKenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos, lidere a lista deste ano, pois tem sido incansável a distribuir a sua gigantesca fortuna por inúmeras organizações, e que Melinda Gates, coadministradora da Fundação Bill & Melinda Gates, que se tem empenhado em melhorar as condições de saúde de milhões de pessoas e seja uma voz cada vez mais ativa na defesa dos direitos das mulheres, integre também o top 10. Este ano, há 40 mulheres CEO na lista — o maior número desde 2015 — e a diversidade, de idades, nacionalidades e etnias, é cada vez mais evidente.

Revelamos aqui as 10 mais poderosas e convidamo-la a conhecer as restantes 90 no artigo da Forbes: 

1. MacKenzie Scott, filantropa, autora e ex-mulher de Jeff Bezos

2. Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos

3. Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu

4. Mary Barra, CEO da General Motors

5. Melinda French Gates, co-administradora da Fundação Bill & Melinda Gates

6. Abigail Johnson, presidente e CEO da Fidelity Investments

7. Ana Botín, presidente executiva do Grupo Santander

8. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia

9. Tsai Ing-Wen, presidente de Taiwan

10. Julie Sweet, CEO da Accenture

 

Paula Rego é uma das 25 mulheres mais influentes do mundo para o Financial Times. “Lutando através de um meio profundamente religioso e convencional em Portugal, mais tarde através de um mundo de arte londrino dominado pelos homens, a meio da sua carreira, Rego elevou-se para se tornar provavelmente a pintora figurativa mais significativa dos nossos tempos”, elogia o Financial Times, que começa por citar a pintora de dupla nacionalidade, portuguesa e britânica: “Tento obter justiça para as mulheres… pelo menos nas imagens… Vingança também”. O jornal britânico destaca, este ano, “uma série de exposições importantes” de Paula Rego, entre elas “a espantosa retrospectiva de 100 trabalhos da Tate Britain”, que “selou a sua reputação”.
A pintora portuguesa partilha a lista anual do FT com personalidades como, por exemplo, Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos; a denunciante do Facebook Frances Haugen; Tsai Ing-Wen, presidente de Taiwan; a tenista Naomi Osaka; Sviatlana Tsikhanouskaya, líder da oposição da Bielorrússia; a realizadora Chloé Zhao; e a atriz Scarlett Johansson.
Da área dos negócios, nesta lista encontramos Ngozi Okonjo-Iweala, diretora-geral da Organização Mundial do Comércio; Lina Khan, presidente da Federal Trade Commission; Mary Barra, presidente e CEO da General Motors; Gita Gopinath, economista-chefe do Fundo Monetário Internacional; a empresária e filantropa brasileira Luiza Trajano; Cathie Wood, fundadora e CEO da Ark Investment Management; e Rosalind Brewer, CEO da Walgreens Boots Alliance.
Paula Rego, que completou 86 anos em janeiro deste ano, é também eleita pela Executiva como uma das 25 mulheres mais influentes de Portugal. V eja a entrevista que concedeu em 2017. Saiba alguns factos menos conhecidos da vida e obra desta mulher extraordinária.

 

Pioneiras na política

No 55.º aniversário da sua independência, Barbados tornou-se uma república e Sandra Mason prestou juramento como presidente, substituindo a rainha britânica Elizabeth II  como chefe de estado do país. Na cerimónia noturna de tomada de posse, a primeira-ministra barbadiana, Mia Mottley, premiou a cantora e filantropa Rihanna com a honra de Herói Nacional de Barbados.

 

A Suécia elegeu a sua primeira primeira-ministra — novamente. Dias depois de Magdalena Andersson renunciar ao cargo após uma proposta de orçamento chumbada, está de volta e pronta para formar um governo minoritário apenas de seu próprio partido, os social-democratas.

 

Xiomara Castro, a principal candidata nas eleições presidenciais de Honduras, aproxima-se da vitória. Caso seja eleita, será a primeira mulher a liderar o país.

 

Work hard, play hard!

ESPETÁCULO

Cirque du Soleil traz Crystal a Lisboa

O Cirque du Soleil regressa com o espetáculo Crystal, a história de uma jovem criativa que, num conto emocionante de autodescoberta, mergulha num universo criado pela sua imaginação e convida o público a suspender a realidade e a deslizar num mundo que ganha vida com incríveis projeções visuais e uma banda sonora original.
Este espetáculo explora as possibilidades artísticas do gelo, contando com um elenco internacional composto por atletas de patinagem artística, de freestyle e de alta competição no gelo, e acrobatas que vão desafiar a lei da gravidade com o seu talento. Crystal vai estar no Altice Arena entre 22 de dezembro e 1 de janeiro. Bilhetes à venda nos locais habituais. Compre aqui. Veja o trailer.

 

LIVROS

Bill Gates sugere os melhores livros de 2021

Se procura ideias de livros para oferecer ou se planeia aproveitar o período das festas para pôr a leitura em dia, siga a lista de recomendação mais famosa, a do bilionário Bill Gates.
Uma das características mais conhecidas do fundador da Microsoft é ser um leitor voraz e curioso, que não se cinge à tecnologia ou aos negócios, diversificando os temas a que dedica a sua atenção. A lista de 2021 inclui obras de ficção científica, por exemplo, um género favorito da sua infância e a que recentemente regressou.

Eis a lista de recomendações de Bill Gates para 2021:

1. A Thousand Brains: A New Theory of Intelligence, Jeff Hawkins;
2. The Code Breaker: Jennifer Doudna, Gene Editing, and the Future of the Human Race, Walter Isaacson;
3. Klara and the Sun, Kazuo Ishiguro;
4. Hamnet, Maggie O’Farrell
5. Project Hail Mary, Andy Weir

 

RESTAURANTE

Matchamama é o novo espaço de fusão no LX Factory

Com uma carta contemporânea e influências da história e cultura gastronómica peruana e asiática que contam com mais de um século de existência, o novo espaço do Lx Factory convida a embarcar numa viagem temática pelo tempo e pelo mundo. Partindo da América do Sul, com um prato típico da cozinha andina, destacam-se os Tiraditos de Peixe Branco que, com um tempero à base de vários pimentos, são uma excelente forma de explorar paladares mais exóticos. Continuando a viagem pelo continente asiático, as influências refletem-se no Gunkan Dragon japonês, composto por rolinhos de arroz com couve chinesa e cogumelos salteados no wok, no BAO de Caranguejo de Casca Mole chinês, acompanhado por um molho cítrico, e ainda no tailandês Pad Thai de Camarão, envolvido por molho de tamarindo. Em qualquer das coordenadas e latitudes gastronómicas apresentadas, o restaurante de fusão sugere uma sangria de espumante com pepino, uma limonada de gengibre ou um pisco sour – tipicamente consumido no Perú. Saiba mais.

 

EXPOSIÇÃO

Museu do Azulejo exibe mulheres artistas na cerâmica

É um dos museus que consideramos imperdíveis em Lisboa. Agora temos mais um motivo para regressar. Uma exposição que visa investigar e divulgar o “quase desconhecido” contributo das mulheres artistas portuguesas para o desenvolvimento da arte cerâmica nos últimos 70 anos vai inaugurar em dezembro, no Museu Nacional do Azulejo, em Lisboa. “Territórios

des­conhecidos: a criatividade das Mulheres na ce­râmica moderna e contemporâ­nea portuguesa (1950-2020)” é o título desta expo­sição que resulta de um projeto para divulgar o trabalho de artistas como Maria Keil, Vieira da Silva, Estrela Faria, Maria Emília Araújo, Joana Vasconcelos e Rita e Catarina Almada Negreiros, entre outras. A exposição irá reunir peças do

mu­seu e de coleções públicas e privadas, desde azulejos a peças tridimensionais, concebidas e/ou executadas por mulhe­res que se destacaram neste domínio desde o pós-guerra à atualidade. Aproveite e faça uma visita guiada ao Museu e Convento da Madre de Deus, aos 1.º e 3.º domingo de cada mês, às 15h30m. ´É gratuita, mas é necessária marcação prévia. Visite o museu online.

 

 

 

 

Publicado a 17 Dezembro 2021

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