Kim Kardashian nos Jogos Olímpicos de Tóquio

 

A não perder na Executiva

GESTORA

Ana Oliveira, Samsung Electronics

Ana Oliveira, diretora de Marketing e Retail da Divisão Mobile da Samsung Electronics.

Ana Oliveira, diretora de Marketing e Retail da Divisão Mobile da Samsung Electronics, diz que as margens para o que a tecnologia pode fazer são confinadas apenas pelo alcance da nossa imaginação e que a da Samsung não tem limites. Por isso, vêm aí mais novidades ainda em 2021.  Entrevista a ler na Executiva.pt.

 

EMPREENDEDORA

Sidónia Faustino é fundadora da cadeia de lavandarias self-service Wash Station.

Sidónia Faustino é uma verdadeira empreendedora. Começou por lançar uma empresa de produtos de limpeza para lavandarias quando o fornecedor que abastecia as lojas da família fechou. Mais tarde, em 2008, quando em Portugal as lavandarias self-service ainda eram olhadas com incredulidade, lançou a primeira Wash Station.  Apesar de “todas as vozes de agoiro em relação o negócio”, hoje, conta com 118 estabelecimentos em Portugal e um na Nova Zelândia, de um emigrante que quis levar o conceito para o país que o acolheu. Uma história a ler na Executiva.

 

A ler na Web

O seu nome é Rebekah

A WeWork, o império do espaço de coworking, desmoronou em 2019, coincidindo com o IPO fracassado. Ao mesmo tempo, o casal que fundou a start-up, Adam e Rebekah Neumann, tornou-se  no protagonista de uma novela financeira com todos os ingredientes para ser uma daquelas histórias que alimentam a cultura pop e as manchetes da imprensa durante anos. O sucesso e subsequente queda em desgraça tornaram-se numa verdadeira mina de ouro para as plataformas de conteúdos.
Os Neumanns inspiraram o documentário do Hulu “WeWork: Or the making and break of a $ 47 Billion Unicorn”, um episódio da série HBO Max “Generation Hustle” e o podcast popular (WeCrashed) que terá a sua adaptação cinematográfica na Apple TV + com Anne Hathaway e Jared Leto nos papéis principais. A sinopse diz tudo: “A ascensão gananciosa e a queda inevitável de WeWork … E os narcisistas cujo amor caótico tornou tudo possível.” Mas há mais. O casal também terá uma série própria, baseada no livro dos jornalistas do The Wall Street Journal Elliot Brown e Maureen Farrell.

Rebekah Neumann foi atriz, e estudou Negócios e Budismo na prestigiada Universidade de Cornell. Depois de trabalhar na financeira Smith Barney, fez as malas e morou durante alguns anos na Índia, onde aprofundou a sua espiritualidade antes de regressar aos Estados Unidos e se estabelecer em Los Angeles para estudar teatro e ioga. Em 2007, conheceu Adam Neumann, um empresário israelita, por intermédio de amigos comuns. Um ano depois, casaram.Têm cinco filhos, incluindo dois pares de gémeos.

Rebekah desempenhou um papel fundamental na fundação da WeWork: a sua herança foi um dos investimentos iniciais da start-up, e, juntamente com o marido e Miguel McKelvey, foi a terceira co-fundadora e, segundo o documentário do Hulu, uma das pessoas mais influentes dentro da estrutura da empresa.
Os Neumann deixaram a empresa que fundaram depois de assinar um lucrativo acordo de saída, um paraquedas dourado de 1,7 mil milhões de dólares. Desde que caiu em desgraça, o casal mora numa das suas casas nos Hamptons, e anda mais reservado da vida social. Ainda assim eles são as estrelas em ascensão das plataformas de streaming.
Conheça o perfil desta empresária new age no artigo da Vanity Fair ou naMarie Claire.

 

Kim Kardashian nos Jogos Olímpicos de Tóquio

Kim Kardashian não vai participar como atleta, mas a sua empresa é a responsável pela roupa interior da representação feminina dos Estados Unidos nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Segundo disse à Forbes, desde os 10 anos que sabe tudo sobre os Jogos Olímpicos, pois o seu padrastro, ex-William Bruce Jenner e hoje conhecido como Caitlyn Jenner, recebeu uma medalha de ouro no decatlo nos Jogos Olímpicos de Verão de 1976.
A Skims, a empresa que Kim Kardashian lançou com Jens Grede em 2019, não é um capricho — está avaliada em 1,6 mil milhões de dólares depois de numa ronda de investimento em abril ter recebido 154 milhões de dólares. Além deste negócio, a celebridade norte-americana ainda tem uma empresa de cosmética, a KKW Beauty, avaliada em mil milhões desde que a Coty adquiriu uma participação de 20% em 2020.

 

Cabala ou não?

Desde abril, Annalena Baerbock está na mira de metade da Europa. Por um lado, porque o seu projeto político, baseado no combate às alterações climáticas e na defesa de um modelo económico baseado na sustentabilidade, tem alimentado as expectativas de uma mudança de ciclo no continente, após 15 anos de liderança conservadora de Angela Merkel. Por outro lado, porque a sua eleição como candidata do Partido Verde para as eleições que serão realizadas na Alemanha em setembro despertou nervosismo, tanto entre os seus rivais políticos domésticos como entre potências estrangeiras como a Rússia. Desde que as sondagens a apontaram como a candidata mais bem colocada para substituir Angela Merkel à frente do governo alemão, a líder dos Verdes, Annalena Baerbock, tem sido alvo de todos os tipos de ataques. 
De montagens fotográficas em que aparece nua e insultos machistas a teorias de conspiração sobre a sua relação com George Soros e notícias falsas sobre a sua intenção de proibir animais de estimação ou eliminar pensões de viuvez para dedicar esses fundos a ajudar refugiados – tudo com laivos de machismo e misoginia para uma mulher jovem.
O mais recente é uma acusação de plágio. O Partido ecologista alemão rejeitou as alegações de que a sua co-líder havia retirado passagens do seu livro recentemente publicado de notícias e entradas da Wikipedia, sem dar o devido crédito. A acusação aponta para 12 passagens que apresentam semelhanças com artigos de jornais e relatórios oficiais. “As acusações são infundadas”, afirma Christian Schertz, advogado cuja lista de clientes inclui o jogador de futebol Cristiano Ronaldo, o ex-treinador da seleção alemã Joachim Löw e uma série de celebridades alemãs. Será uma campanha orquestrada contra ela, um assassínio de carácter? Faltam três meses para as eleições de 26 de setembro, e para sabermos se vencerá o candidato conservador Armin Laschet, herdeiro de Merkel na CDU.

 

Toni Ko vendeu a NYX Cosmetics à L’Oréal e caiu na melancolia

Toni Ko fundou a NYX Cosmetics em 1999, transformando-a numa marca popular de produtos de maquilhagem acessíveis, mas de alta qualidade. Volvidos 14 anos, vendeu a empresa à L’Oréal por cerca de 500 milhões de dólares. A venda foi repentina, o que significou que não teve tempo para se ajustar. “Eu estava a cair numa espiral descendente de depressão — um buraco escuro”, afirmou, descrevendo os dias imediatamente após a aquisição. “Senti que a minha identidade me tinha sido tirada — e a minha paixão e o meu propósito”, diz. “Tive que me resgatar.”

A missão de resgate envolveu começar de novo num setor diferente, por causa de um acordo de não competição. Fundou a Perverse Sunglasses, marca de óculos de sol que rebatizou Thomas James LA em 2019 e vendeu. Envolveu-se noutros projetos e até começou um fundo de capital risco. Mas, cinco anos depois, a indústria da beleza ainda a chamava. Em 2019, mal a cláusula de não competição expirou, lançou a Bespoke Beauty Brands, uma incubadora e criadora de marcas de maquilhagem para influenciadores e celebridades. A startup com sede em Los Angeles tem 20 funcionários e lançou duas novas marcas de cosméticos. Toni Ko está agora mais feliz do que nunca. Para a empreendedora em série, no seu  quarto empreendimento, construir algo a partir do zero é mágico — e é o que a salvou de um dos momentos mais baixos de sua vida.

 

O IPO turco

São raros os IPO (Initial Public Offerings, oferta pública inicial) de  empresas fundadas por mulheres. Além da Stitch Fix e Bumble, a lista é reduzida. Agora, um inesperado nome turco junta-se a essa lista: o marketplace onlineHepsiburada, a primeira empresa turca a ser listada na bolsa, via Nasdaq.
A Hepsiburada (que numa tradução livre significa “pode encontrar tudo aqui”) foi fundada há 20 anos por Hanzade Doğan Boyner, que ainda hoje é a maior accionista e presidente da empresa. Orgulhosa com o seu feito, a empresária de 48 anos que é filha do bilionário Aydin Doğan, afirma que não tem nada a ver com o seu género. “É uma história de orgulho nacional”, afirmou. A empresa de e-commerce, conhecida como a concorrente turca da Amazon, tem ambiciosos planos de expansão para os Bálcãs e o Norte da África e aumentar a participação de compras online de 10% na Turquia. “Desde o dia em que lancei a empresa, eu sabia que não se tratava apenas de laptops ou livros”, afirma a fundadora.

 

Jill Biden não é uma primeira dama convencional

Habituada aos corredores da Casa Branca desde que Joe Biden foi vice de Barack Obama durante 8 anos, Jill Biden conhece bem o terreno em que se move e quer, por isso, fazer um lugar à sua maneira. Segundo a análise da Women Now, já se distingue em 5 aspetos:
1. Mantém o seu trabalho como professora  de Literatura no Northern Virginia Community College, tal como fez anteriormente.
2. Quer ser tratada como Drª Biden — é doutorada desde 2007 — e não como Srª Biden, porque diz que não é o estado civil que a define, mas a sua profissão.
3. O seu gabinete não vai fazer referência às marcas que usa quando aparece em eventos públicos. Nota-se que se preocupa com o que veste, mas não quer ser notícia pelas suas boas ou más escolhas.
4. As causas que escolheu apoiar — educação, investigação do cancro, campanha de vacinação e apoio às famílias de militares —  não suscitam grande interesse dos meios de comunicação social americanos, que não lhe encontraram ainda nada digno de notícia ao contrário do que acontecia com as suas antecessoras.
5. Ainda não se estreou como anfitriã na Casa Branca porque a pandemia tem levado a cancelar jantares oficiais e grandes receções. Aguarda-se que também neste papel possa deixar a sua impressão digital.

 

Carta aberta contra o assédio online

Foram 212 as mulheres proeminentes, incluindo atrizes, jornalistas, músicas e ex-líderes do governo, que escreveram uma carta aberta em que pediram aos CEO dos gigantes da tecnologia ( Facebook, Twitter, TikTok e Google) para “dar prioridade à segurança das mulheres” nas suas plataformas. Entre as signatárias da carta incluem-se Graça Machel, viúva de Nelson Mandela, Julia Gillard, a ex-primeira-ministra da Austrália, a campeã de ténis Billie Jean King e as atrizes Thandiwe Newton, Ashley Judd e Emma Watson.
A carta foi publicada na quinta-feira pela World Wide Web Foundation e coincidiu com o compromisso conjunto dos quatro gigantes das redes sociaisde melhorar a segurança das suas plataformas online.

 

Regresso ao futuro ou regresso ao passado?

Por cá, muitas companhias já perceberam que não vai ser fácil convencer os colaboradores a regressar ao escritório, pois muitos deles (74% segundo uma sondagem da Manpower divulgada na semana passada) preferem continuar em teletrabalho. Nos Estados Unidos, um estudo da Deloitte para a Fortuneconclui que metade dos CEO inquiridos garantem que vão investir menos em imobiliário nos próximos 12 meses e apenas 10% respondeu que iria aumentar o investimento, o que pode indicar que já perceberam que o futuro vai ser realmente diferente.
No que respeita às viagens, as mudanças não parecem  tão evidentes: 55% dos CEO acredita que vão aumentar os custos com as viagens, enquanto 28% defendem uma diminuição. Contudo, Stephanie Linnartz, presidente da cadeia de hotéis Marriott, diz que se está já a assistir à marcação de muitas viagens para reuniões de incentivo em vendas e garante que as pessoas estão cansadas das reuniões em Teams e em Zoom e querem rapidamente regressar ao face-to-face. “O melhor indicador é o que aconteceu na China, onde o nosso negócio já regressou aos níveis de 2019 em todos os segmentos”, adiantou à Fortune.

 

Fundação Gates aposta forte na igualdade

Melinda Gates é uma fervorosa defensora da igualdade de género e está cansada de esperar para ver resultados. De tal forma, que a Fundação Gates acaba de anunciar que vai aplicar 2,1 mil milhões de dólares nesta causa nos próximos cinco anos. O programa vai focar-se em aumentar o acesso a anticoncepcionais, em reduzir as barreiras que ainda impedem muitas mulheres de aceder ao mercado de trabalho, em incentivar que mais mulheres cheguem a cargos de liderança, principalmente nas áreas da saúde, direito e economia, e em garantir a sua inclusão financeira.
“O mundo luta pela igualdade de género há décadas, mas o progresso tem sido lento. Agora é a oportunidade de reacender o movimento e produzir uma mudança real”, justificou Melinda Gates, co-presidente da Fundação Gates, no comunicado.

 

Casal maravilha nas bitcoins

Um dos casais mais famosos do mundo, a modelo brasileira Gisele Bündchen e o futebolista americano Tom Brady são oficialmente investidores do mercado de criptoativos. O casal  anunciou uma parceria com as empresas que controlam a corretora FTX, da qual se tornaram sócios — West Realm Shires Services, FTX Trading Limited and Blockfolio —, e serão pagos com criptomoedas.Como parte do negócio, o jogador de futebol americano e a supermodelo receberão uma participação na FTX e terão os seus bónus pagos em criptomoedas como o bitcoin. Os valores envolvidos na parceria não foram divulgados.
A parceria com a FTX é parte da estratégia da empresa de promover ações de ESG (“ambiental, social e de governança”, na sigla em inglês), mas também uma jogada publicitária, já que ambos são mundialmente famosos e podem levar os serviços da companhia e os criptoativos a novos públicos e a novos mercados.

 

Portugal oferece boas condições aos pais

Portugal aparece muito bem colocado na lista dos países que oferecem melhores condições aos pais. O ranking da UNICEF ordena 41 países de acordo com os dias de licença de parentalidade, a facilidade de acesso à educação na infância, a qualidade do ensino e a acessibilidade a creches.
Destacamos algumas curiosidades:

  • O Japão e a Coreia têm as licenças mais longas para os pais. No Japão são 30 semanas com direito ao salário pago por inteiro e começou por uma adesão de 1,6% dos homens em 2007, quando foi introduzida, para 7,5% em 2019 (16,4% entre os funcionários públicos). O governo está empenhado em chegar aos 30% até 2025.
  • Em 2020 a Nova Zelândia estendeu a licença dos pais de 18 para 26 semanas e este ano a Espanha passou de 4 semanas para 16 para incentivar que mais homens usufruam deste direito.
  • Os Estados Unidos são o único país entre os mais ricos que não tem licenças  remuneradas — quer para mães quer para pais. Alguns empregadores oferecem 12 semanas de licença sem vencimento, mas apenas 6 em cada 10 trabalhadores são elegíveis. Na prática, apenas 1 em cada 5 trabalhadores do setor privado se qualifica para férias remuneradas.
  • Olhar apenas para os dias de licença de parentalidade pode ser enganoso, pois nem todos os países as pagam da mesma forma. Uns dão mais dias mas não os pagam integralmente, outros dão menos dias mas pagos a 100%. Os países mais generosos em número de dias/pagamento integral são a Roménia (92 semanas), a Estónia (84 semanas), a Bulgária (70 semanas) e a Hungria (68 semanas), enquanto no outro extremo estão a Austrália, Irlanda, Nova Zelândia e Suíça que oferecem menos de 10 semanas de pagamento integral.

 

Duplos padrões na City

No setor de serviços financeiros da City londrina, os homens medíocres têm sucesso, enquanto as mulheres são avaliadas por padrões mais elevados, de acordo com uma pesquisa realizada pela London School of Economics e pela organização sem fins lucrativos Women in Banking and Finance. As mulheres no setor de serviços financeiros estão numa posição de “nadar ou afundar”, enquanto os homens têm muito mais oportunidades de sobreviver.
O estudo atribui essa disparidade de género às normas sociais, ao viés de retenção e à dificuldade que as mulheres, especialmente as negras, enfrentam em serem reconhecidas pelo seu desempenho no trabalho. Além disso, o relatório identificou uma tendência dos gestores de fingir empatia ao liderar mulheres, reconhecendo que esse traço agora era visto com bons olhos.

 

Mulheres inspiradoras

De taxista a Prêmio Nobel de Química. Frances Arnold tem daquelas histórias de vida de livro. Nasceu em Pittsburgh em 1956. Aos 18 anos era taxista na sua cidade natal. “Numa pizzaria pagavam 75 cêntimos por hora, mas como motorista de táxi ganhava dois ou três dólares por hora. Era muito mais fácil ganhar dinheiro. Em Princeton, também trabalhei como motorista de táxi durante dois anos”, conta em entrevista ao El País. Além do táxi e da pizzaria, trabalhou como empregada de mesa num clube de jazz e como empregada doméstica na casa do filósofo da ciência Thomas Kuhn. “A vida é longa, você pode ter muitas vidas diferentes”, afirma a engenheira  bioquímica que se virou para a ciência e acabou por ganhar o Prémio Nobel de Química, em 2008. “Pode aprender muitas coisas diferentes, nunca se sabe quando elas lhe serão úteis, por isso aprenda o máximo que puder e combine os seus conhecimentos de uma nova maneira. Adapte-se, seja flexível e aprenda permanentemente”, aconselha.
De acordo com Arnold, no discurso de aceitação do prémio, os livros do prémio Nobel da Literatura Jorge Luis Borges ajudaram-na a ganhar o Nobel de Química em 2018. Começou a ler o escritor argentino, com um dicionário nas mãos, em  Madrid, onde desembarcou com 19 anos, para enquanto estudante fazer um estágio de verão na Westinghouse. “Uma das histórias de Borges, A Biblioteca de Babel [sobre uma biblioteca que parece ter todos os livros possíveis], é a melhor descrição que conheço de um universo de possibilidades. (…) Jorge Luis Borges descreveu a dimensão das possibilidades e [o naturalista inglês Charles] Darwin descobriu como percorrer essa biblioteca.”
A cientista do California Institute of Technology explica que se dedica a criar proteínas como outros criam cães: com evolução direcionada. Se a partir de lobos selvagens se obteve animais tão diferentes como caniches, galgos e dálmatas, Arnold provoca mutações nas proteínas e seleciona as que mais lhe interessam. O resultado são novas moléculas que, segundo a informação na página do Nobel, “resolvem os problemas químicos da humanidade”, como o fabrico de medicamentos sem poluição ou a produção de energias renováveis. A cientista americana nunca patenteou a tecnologia para alcançar a evolução direcionada. E explica ao jornal madrileno: “Queria que todos a usassem. Nem acreditava que tinha o direito de ser o dono da evolução. Pode patentear métodos muito específicos, mas não pode patentear uma ideia geral. E eu senti que a ideia geral era tão óbvia e importante que o mundo deveria tirar proveito dela.” Hoje o seu sonho é “deixar de usar procedimentos poluentes e adotar alternativas realmente limpas.”

 

“A Selva foi o meu verdadeiro professor”, afirma Juliane Diller.Quando tinha 17 anos, foi a única sobrevivente de um avião atingido por um raio. Caiu mais de 3 quilómetros na densa floresta da Amazônia peruana e teve que caminhar durante 11 dias para encontrar ajuda. Tornou-se numa importante zoóloga na Alemanha e dirige a Panguana, uma estação de pesquisa fundada pelos seus pais no Peru. “Jurei que, se continuasse viva, dedicaria a minha vida a uma causa significativa que servisse a natureza e a humanidade.” Conheça a sua história e o seu trabalho no The New York Times.

 

O “astronauta” mais idoso será uma mulher. Se tudo correr como previsto, quando a nave Blue Origin descolar da Terra a 20 de julho, levará a bordo não só Jeff Bezos e o irmão, mas também alguém que esperou mais de meio século para fazer uma viagem ao espaço. Wally Funk integrou, no início dos anos 60, o primeiro projeto de treino para mulheres astronautas, o Mercury 13, e conta que foi uma das melhores alunas. Porém, o projeto seria rapidamente boicotado, porque na altura pareceu impensável colocar mulheres no espaço, pelo menos para a NASA, para o vice-presidente Lyndon Johnson e até para o astronauta John Glenn, que vai agora perder o estatuto da pessoa mais velha a sair da Terra (tinha 77 anos quando o fez pela última vez). Wally Funk, hoje com 82 anos, tentou inúmeras vezes concretizar o seu sonho e vai finalmente consegui-lo a convite de Jeff Bezos. Não chegará a dar uma volta completa à Terra, mas conseguirá afastar-se o suficiente para a ver bem ao longe.

 

Work hard, play hard!

DOCUMENTÁRIO

Eve, a ativista ecológica de 9 anos

Depois da sueca Greta Thunberg, neste vídeo no The Guardian, fique a conhecer a encantadora Eve Tizard, a mais jovem ativista ambiental. “Eve” é a história íntima de uma menina de nove anos que mora em Tinkers Bubble,comunidade auto-sustentável em Somerset que é uma das mais antigas do Reino Unido, onde se vive frugalmente, em contacto com a natureza. No meio dos seus receios de ser de novo alvo de bullying, agora por viver na floresta, a jovem regressa à escola tradicional e defende aquilo em que mais apaixonadamente acredita: a preservação do meio ambiente. Veja aqui.

 

PODCAST

Falando de História

“Falando de História” é um podcast que conhecemos por causa da polémica em torno do livro de José Gomes Ferreira. Depois de ouvirmos o episódio em que historiadores desmontam as teorias da conspiração e a efabulação acerca da história de Portugal, ficámos a conhecer este episódio sobre “As Mulheres e a História”, em que se traça a evolução dos papéis desempenhados pelas mulheres ao longo dos séculos, e a importância – ainda actual – da luta pela igualdade de direitos. Ouça aqui.

 

 

DOCUMENTÁRIO

Alfredo da Silva, o empresário que transformou Portugal

A 30 de junho, dia em que se celebraram os 150 anos sobre o nascimento de Alfredo da Silva, a RTP2 estreou o filme documentário “Alfredo da Silva  — A Obra Maior que a Vida”. Uma hora para ficar a conhecer melhor o fundador do Grupo CUF, que chegou a ser o maior grupo industrial da Península Ibérica e um dos maiores da Europa no século XX. O empresário começou por transformar o Barreiro com a sua indústria e acabou a transformar profundamente Portugal. Num país maioritariamente rural, de industrialização tardia, Alfredo da Silva apostou no desenvolvimento da indústria química e têxtil, contribuindo com os adubos para a modernização da agricultura. Incrementou os transportes urbanos e marítimos e a construção naval. Contribuiu para o crescimento da atividade bancária, para o aumento e melhoria da prestação de serviços nos seguros e na saúde. Deixou uma obra social única, que ainda hoje é recordada por todos os que dela beneficiaram — colaboradores e seus familiares.
Os seus descendentes continuam o seu legado na atualidade, através dos Grupo José de Mello (que detém, entre outros, a CUF Saúde e a Brisa) e Grupo Nutrinveste/Sovena (que produz o azeite Oliveira da Serra e o óleo Fula, entre muitas outras marcas e produtos). Veja aqui.

 

LIVRO

Comunicar Melhor

O Livro da Comunicação — 44 Ideias para Comunicar Melhor, de Mikael Krogerus e Roman Tschappeler, é um pequeno livro de bolso que é uma grande auxiliar em situações difíceis. Tanto ajuda a gerir reuniões, como a aprender a escutar e a fazer conversa, e pode ser útil a quem lidera uma empresa, uma equipa ou que pretende simplesmente melhorar a forma como comunica em casa ou com os amigos. Compre aqui.

 

Publicado a 09 Julho 2021

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