As mais poderosas nos negócios, uma empresária pela igualdade e um homem justo

A ler na Executiva

Paula Marques, Nova SBE

Paula Marques: “Há muita gente a repensar a vida e a querer mudar de trabalho”

A pandemia e a migração para o trabalho remoto levaram a uma mudança na forma de estar e trabalhar de uma parte significativa da Humanidade. Em simultâneo, obrigou as pessoas a refletir. Paula Marques, diretora executiva para a Educação, Inovação e Digital na Nova SBE, diz que isso leva a que muita gente esteja a repensar a sua vida. A ler na Executiva.pt

 

A ler na Web

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As mais poderosas nos negócios, segundo a Fortune

Karen Lynch, que está em primeiro lugar na lista, lidera a 4.ª mais poderosa empresa da Fortune 500, tendo à sua frente “apenas” a Walmart, a Amazon e Apple. Há cada vez mais mulheres a decidir o destino de grandes empresas — veja-se os casos do Citibank, Accenture, UPS e GM, por exemplo —, mas a verdade é que ainda representam menos de 10% dos CEO das empresaslistadas na Fortune 500.

Esta lista das Mulheres Mais Poderosas nos Negócios nos Estados Unidos, que é feita desde 1998, revela que cinco das 10 mulheres mais importantes tornaram-se CEO durante a pandemia, tendo sido lançadas na liderança num período de extrema incerteza. Há quatro mulheres negras como CEO de empresas da Fortune 500 e uma originalidade, pela primeira vez há duas mulheres a partilhar o mesmo cargo: Marianne Lake e Jennifer Piepszak que foram nomeadas no início deste ano para liderarem a maior divisão do JPMorgan Chase, que gera mais de 50 mil milhões de dólares em receitas.

 

Frances Haugen, a mulher que está a expor as redes sociais

Frances Haugen é a mulher que obrigou a suspender o Instagram for Kids depois de revelar que o Facebook tem a plena noção dos efeitos nocivos das redes sociais nos mais jovens, mas que não hesita em colocar os lucros acima da segurança dos utilizadores. Numa entrevista ao programa “60 Minutes” admitiu que foi quem entregou informação considerada confidencial ao The Wall Street Journal e garante que apesar de ter trabalhado antes para a Google e a Pinterest, o Facebook “é significativamente pior”.

Segundo Frances Haugen, a empresa liderada por Mark Zuckerberg e que tem Sheryl Sandberg como n.º 2, tem na sua posse vários estudos que provam que o Instagram reforça, entre adolescentes, a insatisfação com a sua imagem, podendo levar a distúrbios alimentares e depressão. Também tem estudos que revelam que é mais fácil inspirar as pessoas a terem raiva do que outras emoções e percebeu que ao modificar o seu algoritmo para se tornar mais seguro, as pessoas gastam menos tempo na página e clicam menos em anúncios, o que faz com que a empresa ganhe menos dinheiro. Frances Haugen era gestora de produto no Facebook quando deixou a empresa há dois anos e meio.

 

Do transporte de ovos até uma empresa de logística prestes a fazer IPO

Durante os primeiros meses da pandemia, perdeu cinco quilos. Estava prestes a encerrar uma ronda de financiamento de 17 milhões de euros e o pânico do vírus paralisou a expansão na última fase. Yaiza Canosa, natural de La Coruña, na Galiza, de 28 anos, é a fundadora e CEO da GOI, empresa operadora de logística focada no transporte, montagem e instalação de mercadorias, que emprega 100 pessoas e gera mais 400 empregos indiretos. No final, conseguiu fechar a ronda de financiamento, reconstruir a empresa para continuar a operar com uma certa normalidade e chegar a uma conclusão que já sentia: a empresa é a equipa.
Hoje a GOI é uma empresa de transporte especializada em grandes volumes, que prevê terminar o ano de 2021 com uma facturação de  20 milhões de euros, e pensa num IPO (Oferta Pública Inicial). Mas a fundadora não esquece que as suas origens estão ligadas à morriña (a saudade galega). Em 2012, quando se mudou para Barcelona, ​​não existia qualquer empresa que expedisse salsichas, batatas ou ovos da Galiza de forma rápida e fácil, por isso pensou numa solução, procurou financiamento e montou uma empresa. “Não sou criativa, sou decidida. Mais do que ideias engenhosas, tive problemas e pensei em como resolvê-los ”.
Obcecada por criar projetos que tenham impacto social, atualmente, Yaiza Canosa está a  realizar reuniões com investidores e instituições internacionais para dar forma a um projeto que visa trazer um novo fôlego à educação e à forma de liderar empresas nas próximas décadas.

 

Luiza Trajano tem plano para atingir igualdade no Brasil em 2026

Fundadora e presidente da rede de lojas Magazine Luiza e a única personalidade brasileira a integrar a lista das 100 Pessoas Mais Influentes do Mundo, da revista Time, Luiza Trajano quer que a igualdade de género seja uma realidade no Brasil em 2032. O país tem muito caminho para fazer, pois apesar de as mulheres serem a maioria da população, são apenas 12% nos cargos públicos e 7% nos boards, mas a empresária mais respeitada do Brasil tem um plano para mudar as coisas. O Grupo Mulheres do Brasil, que criou e lidera e que conta com 95 mil participantes, tem um plano de ação de 10 anos (2022-2032) para alcançar a igualdade de género no Brasil. O mundo precisa de mais mulheres e homens com a determinação de Luiza Trajano.

 

Os grandes desafios da liderança no novo normal

Os recentes desafios organizacionais estão a redefinir o papel da liderança de uma forma sem precedentes. As lições aprendidas irão moldar o sucesso futuro. Cultura, liderança, transformação e inovação, apoiadas por RH no nível C-Suite, serão cruciais para o sucesso futuro, Um estudo da Transearch International Germany destaca seis grandes desafios identificados pelos líderes C-Suite.
• Melhorar a agilidade e flexibilidade organizacional é visto como um grande desafio.
• Manter a motivação, o envolvimento e o espírito de equipe, além de inspirar confiança, é fundamental para a eficiência.
• O principal desafio dos Recursos Humanos é manter a eficiência apesar das práticas de trabalho remoto e encontrar os melhores talentos que transformarão a empresa.
• Forte foco em gestão de mudanças, espírito empreendedor e inteligência emocional.
• Necessidade urgente de especialistas em digitalização, gerentes de transformação e especialistas em marketing digital.
• Manter alto desempenho de vendas, altos níveis de serviço e as cadeias de abastecimento a funcionar são os principais desafios operacionais.

 

Ivan Jablonka, um homem justo

O escritor francês Ivan Jablonka é um macho beta. “Desde pequeno sentia-me incomodado com o modelo de virilidade obrigatório. Eu gostava de coisas de meninas: desenhos animados de meninas, a poesia, as confidências. Aos 16 ou 17 anos, comecei a ser alvo de insultos homofóbicos, apesar de me achar bastante heterossexual”, afirma o historiador e sociólogo francês ao El País Brasil. No final de 2017, o movimento MeToo intensificou as epifanias que ele sentira nas últimas décadas. “Uma série de evoluções afetivas e intelectuais fez-me tomar consciência de algo para o qual não tinha palavras: que existiam mil maneiras diferentes de ser um homem”.
O resultado dessa reflexão é Des Hommes Justes: Du Patriarcat Aux Nouvelles Masculinités (homens justos: do patriarcado à novas masculinidades), ensaio sobre a história da dominação patriarcal em que se propõe reinventar a noção de hombridade “para a reconciliar com os direitos das mulheres e a ambição democrática de nossa sociedade” 
Depois de Laëtitia – Ou o Fim dos homens, crónica do assassinato e esquartejamento de uma adolescente de 18 anos ocorrido em 2011 que é uma reflexão sobre a masculinidade patológica, em Des Hommes Justes, Ivan Jablonka percorre a história da dominação masculina, propondo refundar a virilidade para a tornar compatível com a igualdade de género.“Uma vez diagnosticado o fim dos homens, podemos fazê-los renascer com traços de homens justos. Ainda não se deve deitar os homens no lixo. Há esperança de mudança”, afirma.

 

Work hard, play hard!

CUIDADOS DE BELEZA

Os olhos são o espelho da alma

Os olhos foram a única parte do rosto que “sobreviveu” ao uso de máscara e a única oportunidade que nos restou para ler alguma emoção no rosto dos interlocutores. Ou seja, estiveram mais em evidência que nunca, provando que não devemos descurar esta zona, como insistem os especialistas em cosmética, como a Clarins, por exemplo.

Para resultados mais eficazes, a marca de cosmética de luxo mais vendida na Europa estendeu o poder antienvelhecimento do seu Double Serum ao cuidado da zona dos olhos e acaba de colocar no mercado o Double Serum Eye. É recomendado para todos os tipos de pele e idades, e mesmo para quem tem pele mais sensível ou usa lentes de contacto. Uma boa razão para o usar: a dupla textura alisadora, refrescante e não oleosa, que combina o efeito tensor de um gel e o conforto de um creme. Um bónus: a fórmula tem 96% de extratos de origem natural e é enriquecida com 13 extratos de plantas para complementar as cinco funções vitais da pele: hidratação, nutrição, oxigenação, proteção e regeneração. Saiba mais aqui.

 

LEITURAS

A pandemia que todos desejamos

E se de repente os seus produtos entrassem na moda e se vendessem que nem pãezinhos quentes? Assim como uma única pessoa pode estar na origem de uma epidemia de gripe, também um cliente satisfeito consegue encher as mesas de um novo restaurante ou um miúdo cool pode levar a esgotar um novo modelo de ténis. Trata-se de epidemias sociais e o momento em que arrancam, quando atingem a massa crítica, é o “ponto de Viragem”.
Em A Chave do Sucesso (The Tipping Point), Malcolm Gladwell investiga porque é que grandes mudanças na sociedade acontecem súbita e inesperadamente: ideias, comportamentos, mensagens e produtos espalham-se como surtos de uma doença contagiosa.
Este livro não é uma novidade editorial, mas nós voltamos sempre com muito interesse a este autor que foi considerado uma das 100 pessoas mais influentes pela revista Time e um dos pensadores globais mais importantes pela Foreign Policy.  Compre aqui.

 

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Publicado a 08 Outubro 2021

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